A depressão é uma doença muito mais comum do que se pensa, afetando uma em cada cinco pessoas ao longo da sua vida. Caracteriza-se basicamente por uma sensação persistente de tristeza ou perda de interesse levando a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais tais como: ansiedade, apatia, culpa e descontentamento geral, desesperança, mudanças de humor, perda de interesse ou prazer nas atividades, solidão, tédio ou sofrimento emocional.
Estes sintomas podem incluir alterações no sono e apetite. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas. Estima-se que 17 milhões de pessoas tenham depressão no Brasil, ou seja, 10% da população. O problema é mais prevalente entre as mulheres. Estatísticas mundiais apontam que elas sofrem duas vezes mais com o problema do que os homens. Uma das razões são as flutuações hormonais, mais pronunciadas na fase reprodutiva das mulheres.
A depressão afeta muito fortemente a vida amorosa das pessoas consequentemente prejudicando a sua vida sexual, pois a sensação de não conseguir levar uma rotina normal, causa muitas vezes o distanciamento entre parceiros, fazendo a pessoa com depressão sentir-se pouco desejada ou amada. A depressão influencia os neurotransmissores responsáveis pelo desejo sexual, causando desequilíbrios na resposta ao estímulo sexual.
As principais consequências da depressão na vida sexual incluem:
– Nos homens, a falta de motivação e o cansaço podem ser associados à falta de libido e a problemas de ereção.
– Nas mulheres, a falta de atividade cerebral tende a ser associada ao baixo interesse pelo sexo e muito frequentemente à dificuldade em atingir o orgasmo.
Tratar a depressão é sempre o primeiro passo, uma vez que à medida que esta condição é curada, o desejo sexual é recuperado. Dessa forma, em qualquer estágio da depressão, é muito importante que a pessoa busque ajuda profissional para, inclusive, não precisar experimentar fases e sintomas mais graves da doença e também não perder suas fontes de satisfação vitais à vida, como o sexo e o prazer sexual.
Converse também com seu parceiro(a) sobre o que está acontecendo para que não sejam gerados mais problemas que possam colocar em risco a relação de vocês.
Juntos, vocês podem lidar com o problema, encontrando formas de superá-lo, principalmente aprendendo a lidar com ele. Lembre-se sempre o dialogo é a solução.