Esse nome é novo para você? Então saiba que esse é um dos fetiches mais procurados por homens! Em especial depois da pandemia.  Mas porque dentre tantos fetiches inovadores esse é um dos menos comentados pelas pessoas? Aliás, o cuckold é polêmico e exige cuidado em todos os aspectos, vejamos:

O que é cuckold? 

Cuckold é um fetiche masculino de homens que sentem desejo e muito prazer em ver a esposa ou parceira fixa praticando sexo com outros homens. Bom, como para bom entendedor certamente meia palavra basta, cuckold nada mais é do que sentir prazer ao ser corno. É, isso mesmo. O termo em inglês é uma adaptação da palavra cuckoo (o passarinho cuco dos relógios). O nome é dado, pois, na natureza, ele aceita receber em seu ninho uma fêmea que vá botar ovos de outro macho. Ser corno, para os praticantes, não é um problema – mas um objetivo.

O universo das fantasias sexuais é muito amplo para ser generalizado, mas existem alguns que diriam que esse fetiche seria uma variação masoquista, pois há grande satisfação na humilhação durante o ato sexual do parceiro, ou seja, homens, em particular, parecem alcançar o ápice do prazer quando a mulher usa palavras de baixo calão para debochar da situação na qual ele se encontra. Até mesmo xingamentos de corno e outros termos usados pela amante excitam o espectador.

A situação pode ocorrer de várias maneiras tais como:

– A parceira sai para encontrar um amante e, ao chegar, conta os detalhes;

– A mulher volta para casa com um acompanhante, enquanto o parceiro fica no quarto ao lado escutando toda a ação;

– A mulher sai para encontrar o outro cara e grava o ato, para ser exibido para o parceiro ao chegar em casa;

– O bom e velho voyeurismo em que o parceiro fica só observando a relação sexual entre a parceira e o amante;

– O parceiro participa da transa, alternando momentos de atividade e de voyeurismo;

E não, não é traição !

Por mais que haja muitos termos e nomenclaturas pejorativas para os praticantes do cuckold no senso comum como:  corno, chifrudo, gaiudo  e afins, tudo é feito em parceria e concessão entre os parceiros, ambos escolhem quem será, como será, define regras e precisa de muito diálogo e maturidade para viver de forma saudável essa prática.

Se você está torcendo o nariz para essa história toda, saiba que no Brasil a prática não para de crescer. E quem está falando isso nem sou eu, é o Google – veja:

A busca do termo  “corno”, “cuckold” e variações de ménage masculino,  foi o termo mais buscado,  pesquisado e mencionados em conversas em todos os estados do Brasil, em todos os meses do ano, sobretudo homens héteros, acima de 30 anos !

Na contra partida, o mesmo se aplica em quantidade infinitamente menor para as “hotwives” ou “cuckqueans”,  ou , as “esposas quentes” em uma tradução livre, que são as mulheres que fazem sexo com outros homens, enquanto está em uma relação.

Outra prova do interesse de brasileiros no assunto é a quantidade de pornografia temática aqui no Brasil:  – Só no Xvideos, pesquisar por “Cuckold Brasil” te dá acesso à mais de 42 mil vídeos sobre o assunto. ” hotwives Brasil” tem 23 mil e “Corno”, 22 mil. O fetiche, no entanto, é global. De acordo com o Pornhub, só em 2020, as pesquisas na Rússia envolvendo o termo cresceram 308%. Na França, então, nem se fale. A terra do “croissant” curte tanto a prática que as pesquisas por lá possuem uma média 80% maior do que no resto do mundo!

Uau…

Agora você já sabe o que é o fetiche cuckold. Acha que é para você?

Se sim, que tal começar devagar, se houver insegurança inicial, os parceiros podem iniciar conversando sobre a possibilidade de testar pequenas abordagens como: – ver a parceira flertar com uma pessoa na internet ou numa balada, por exemplo, assim poderão sentir como iriam lidar com esse novo sentimento; E pode ir fazendo brincadeiras mais quentes até se sentirem preparados e confortáveis para efetivamente envolver uma outra pessoa.

O que eu insistira aqui é o DIÁLAGO… honesto e verdadeiro entre a parceria, não deixe coisas que estão incomodando para traz, estejam dispostos a ouvir e se resolver, o casal precisa de muita maturidade e muita “DR” (no bom sentindo…rs) caso optem por iniciar nesse fetiche dos “cucks” (como eles se apelidam), e ao contrário do que muitos podem estar pensando, isso pode sim, fortalecer a relação ao invés de acabar com ela!

Agora, para o pessoal que achou essa história uma loucura total e descabida, lembrem-se:- você não precisam participar da prática, mas vale conhecê-la. Mais do que isso, já passou da hora de não julgar os fetiches dos outros…né?!  😊

Importante mesmo é:  que independente do fetiche escolhido para satisfazer-se, não esqueçam nunca do respeito consigo mesmo, não avance e ultrapasse seus limites, nem os da parceria, e sempre, sempre optem pelo SEXO SEGURO com preservativos de boa qualidade e divirtam-se !